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 MAGIA GOÉTIA - AMARRAÇÃO AMOROSA


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O Ritual

A Goetia basicamente trata-se de um sistema de evocação multipropósito. O livro é dividido em três partes, a saber:

  • A descrição dos 72 Espíritos e seus respectivos selos,
  • uma descrição dos principais materiais usados na evocação e por fim
  • as conjurações a serem usadas para chamar-se o espírito.

Para maior entendimento do sistema, daremos aqui um breve resumo de seu funcionamento.

 

Primeiros Passos

A primeira coisa a se fazer é escolher com qual espírito irá se trabalhar. Este momento é de suma importância e dele dependerá o sucesso ou não da envocação – uma forte motivação e um grande envolvimento emocional são de grande ajuda neste momento. Para uma escolha sensata, o melhor a se fazer é ler a descrição de cada um dos 72 espíritos para encontrar o que melhor se encaixa (em personalidade e poder) com suas necessidades.

O sistema de evocação em si não guarda grandes segredos. Seus elementos poderiam ser reduzidos a um mínimo composto por:

  • Baqueta – Ferramenta da vontade manifesta do magista
  • Círculo – Onde ficará o adepto protegido de qualquer influência externa.
  • Triângulo – É o local destinado a manifestação do espírito invocado, que lá estará contido e sob as ordens do mago.
  • Selo do Espírito – Cada um dos 72 espíritos possui seu próprio selo, que será disposto no triângulo para a conjuração.
  • Hexagrama de Salomão e Pentagrama de Salomão – Usados na proteção do mago.
  • Disco de Salomão - Usado em casos de emergência.

 

Baqueta

 

A Vontade Mágica é em sua essência dupla, pois pressupõe um começo e um fim; querer ser uma coisa é admitir que você não é a coisa que você quer ser.

Dai, portanto, querer qualquer coisa menos a coisa suprema é desviar - se mais ainda dela – qualquer vontade que não seja a de entregar-se ao BEM AMADO É MAGIA NEGRA – no entanto, esta entrega é um ato tão simples que para as nossas complicadas mentes é o mais difícil dos atos; e portanto, treinamento é necessário. Mas, o Ser que se rende não deve ser menos que o Ser do Todo; nós não devemos aparecer diante do Altar do Altíssimo com uma oferenda imperfeita ou impura. Como está escrito em Liber LXV, “Esperar-Te é o fim, não o principio”.

Este treino pode conduzir a toda sorte de complicações, variando de acordo com a natureza do estudante; e daí talvez lhe seja necessário a qualquer momento querer uma variedade de coisas que a outras pessoas poderia parecer sem relação com o alvo. Da mesma forma não é evidente à priori por que razão um jogador de bilhar necessita de uma lima.

Já que, portanto, nós podemos vir a precisar de qualquer coisa, cuidemos de que a nossa vontade seja suficientemente forte para obtermos o que necessitamos sem perda de tempo.

É portanto necessário desenvolver a Vontade ao máximo, mesmo se a tarefa final será a completa entrega desta Vontade. Entrega parcial de uma vontade imperfeita é inútil em Magia.

A Vontade sendo uma alavanca, um fulcro é necessário; este fulcro, é a principal aspiração do estudante por alcançar. Todas as Vontades que não derivam desta Vontade principal são fendas no nosso barco, telhas soltas na nossa loja, goteiras nas nossas paredes; são como gordura no atleta.

A maioria das pessoas neste mundo é atáxica; eles não podem coordenar seus músculos mentais para fazer um movimento com propósito. Eles não têm realmente uma Vontade, somente um grupo de caprichos e desejos, muitos dos quais se contradizem uns aos outros. A vítima bamboleia de um a outro (e não é menos bamboleio porque os movimentos passam, às vezes, ser muito violentos ), e no fim da vida os movimentos se cancelam. Nada foi executado; exceto a coisa única de que a vítima não está cônscia: a destruição do seu próprio caráter, a confirmação da indecisão. Tal pessoa é despedaçada, membro por membro, por Choronzon.

Como então será treinada a Vontade? Todas estas cismas, caprichos, esses desejos, essas inclinações, tendências, apetites, devem ser percebidos, examinados, julgados de acordo com o padrão de se ajudam ou impedem o propósito principal; e tratados de acordo.

Vigilância e coragem são, é óbvio, necessárias. Eu estava a ponto de acrescentar auto-renuncia em deferência à linguagem convencional; mas como poder ia eu chamar auto-renuncia aquilo que é apenas renuncia dessas coisas que impedem e prejudicam o ser? Não é suicídio matar os germes de malária em nosso sangue.

Agora, existem enormes dificuldades a serem conquistadas no treino da mente. Talvez a maior seja a falta de lembrança, que é provavelmente a pior forma daquilo que os Budistas chamam ignorância. Práticas especiais para treino da memória podem ser úteis como preliminar para pessoas cuja memória é naturalmente pobre. Em qualquer caso, o Relatório Mágico prescrito para Probacionistas pela A.´.A.´. é útil e necessário.

Acima de tudo, as práticas em Liber III devem ser executadas repetidamente pois estas práticas não só desenvolvem a vigilância, como também esses centros inibidores no cérebro que são, de acordo com alguns psicologistas, a principal mola do mecanismo através do qual o homem civilizado subiu acima dos selvagens.

Até agora falamos, por assim dizer, no negativo. A Vara de Aarão virou uma serpente, e engoliu as serpentes dos outros Magistas; é necessário que a tornemos agora, novamente, em uma vara.

Esta Vontade Mágica é a Vara em sua mão pela qual a Grande Obra é executada, pela qual a Filha é não apenas colocada sobre o trono da Mãe mas assumida ao Altíssimo.

A Baqueta Mágica é assim a arma principal do Magus: e o nome daquela Baqueta é o Juramento Mágico.

A vontade, sendo dupla, está em Chokmah, que é o Logos, a palavra; dai alguns têm dito que a palavra é a vontade. Thoth, o Senhor da Magia também é o senhor da Linguagem, o Mensageiro, leva o Caduceu.

A palavra deveria expressar a vontade; daí, o Nome Místico do Probacionista é a expressão de sua Vontade mais alta.

Existem, é claro, poucos Probacionistas que se compreendam suficientemente para ser em capazes de expressar esta vontade para si mesmos; por isto ao fim de sua Probação a maioria escolhe um novo nome.

É conveniente, por tanto, para o Estudante o expressar sua vontade assumindo Juramentos Mágicos .

Desde que um tal juramento é irreversível deve ser bem ponderado; e é melhor não fazer nenhum juramento permanente; porque com aumento de compreensão pode vir uma percepção da incompatibilidade do juramento menor com o mais elevado.

Isto acontece quase sempre; e deve ser Lembrado que, desde que a essência inteira da vontade é que ela é única, com uma só ponta, um dilema deste tipo é o pior em que o Magista pode vir a encontrar .

Outra consideração importante a fazer sobre esta questão de Votos Mágicos é conserva-los em sua própria perspectiva. Eles devem ser assumidos com um propósito claramente definido, e eles não devem nunca ultrapassar os limites do propósito para o qual foram formulados .

É uma virtude para diabéticos abster-se de comer açúcar, mas somente com referência à sua condição pessoal. Não é uma virtude de importância universal. Elias disse em certas ocasiões, “é bom que eu me zangue”; mas tais ocasiões são raras.

Além disso, comida de um é veneno de outro. Um juramento de pobreza poderia ser muito útil para um homem que fosse incapaz de usar com inteligência sua riqueza para o fim único proposto; para outro homem seria apenas desprover-se de energia, fazendo com que perdesse seu tempo com insignificâncias.

Não existe nenhum poder que não possa ser voltado ao serviço da Vontade Mágica; é apenas a tentação de dar valor àquele poder em si mesmo que ofende.

Nós não dizemos, “derrube a árvore; porque deixá-la ocupar o solo?” a não ser que podas repetidas convençam o jardineiro de que o que cresce nunca prestará.

“Se tua mão te ofende, corta-a” é o grito de um fraco. Se a gente matasse um cachorro logo à primeira vez que se comporta mal, poucos passariam dos três meses de idade.

O melhor voto, e aquele de aplicação mais universal, é o voto de Santa Obediência; pois não só leva à liberdade perfeita, mas é um treino para aquela entrega que é a tarefa última.

Tem este grande valor, que nunca se enferruja. Se o superior para com o qual tomamos o voto sabe o que faz, ele rapidamente perceberá que coisas são realmente repugnantes ao seu discípulo, e o familiarizará com elas.

Desobediência ao superior é uma luta entre estas duas vontades no inferior. A vontade expressa em seu voto, que é a vontade ligada à sua vontade mais alta (devido ao fato que ele tomou o voto a fim de desenvolver essa vontade mais alta), luta com a vontade temporária, que é baseada apenas em considerações temporárias.

O instrutor deveria então procurar gentil e firmemente estimular o aluno, pouco a pouco, até que a obediência siga o comando sem referência ao que o comando possa ser como Loyola escreveu: “perinde ac cadáver”.

Ninguém compreendeu Vontade Mágica melhor que Loyola; em seu sistema o indivíduo era esquecido. A vontade do Geral era instantaneamente ecoada por todo membro da Ordem; por esta razão a Sociedade de Jesus tomou- se a mais formidável organização religiosa do mundo.

Aquela do Velho da Montanha foi talvez a segunda em eficiência.

O defeito no Sistema de Loyola consiste em que o Geral não era Deus, e que devido as várias outras considerações ele não era necessariamente nem sequer o melhor membro da Ordem.

Para tornar-se Geral da Ordem ele deveria ter querido tornar-se Geral da Ordem; e por causa disto ele não podia ser nada mais.

Para voltar à questão do desenvolvimento da Vontade. E sempre alguma coisa desenraizar as ervas daninhas; mas é preciso cultivar a flor .

Tendo esmagado todas as volições em nós mesmos, e se necessário em outras pessoas, que verificamos opostas à nossa Real Vontade, aquela Vontade crescerá naturalmente com maior liberdade. Mas não é apenas necessário purificar o Templo e consagra-lo; invocações devem ser feitas. Daí é necessário fazer constantemente coisas de natureza positiva, não apenas coisas de natureza negativa, para afirmar aquela Vontade.

Renuncia e sacrifício são necessários, mas não comparativamente fáceis. Existem cem maneiras de falhar, e uma apenas de acertar. Evitar comer carne de boi é fácil; não comer nada senão carne de porco é dificílimo.

Levi recomenda que em certas ocasiões a Vontade Mágica mesma seja interrompida, no princípio de que nós sempre podemos trabalhar melhor após uma “mudança completa”. Levi está sem dúvida com a razão; mas ele deve ser compreendido como dizendo isto por causa da “dureza dos corações dos homens ”. A turbina é mais eficiente que um motor a explosão: e esse conselho de Levi só serve ao principiante.

Por fim, a Vontade Mágica se identifica de tal forma com o ser inteiro do homem que ela se torna inconsciente, e é uma força tão constante quanto a gravitação. Nós podemos até nos surpreender com nossos próprios atos, e ter que ponderar e analisar para determinarmos os motivos que os concatenam com as circunstâncias que os provocaram. Mas seja compreendido que quando a Vontade assim realmente se elevou ao nível de Destino, o homem tem tanta possibilidade de cometer um erro como de sair flutuando no ar.

Pode ser indagado se não existe um conflito entre este desenvolvimento da Vontade e o conceito de Ética.

A resposta é sim.

No Grande Grimório nos é dito: “Compre um ovo sem regatear ”, e a consecução, e o passo seguinte no caminho da consecução é aquela pérola de grande preço, a qual, quando um homem a encontra, ele imediatamente vende tudo quanto tem, e compra aquela pérola.

Com muita gente a tradição e o hábito – dos quais o conceito de ética é apenas a expressão social – são as coisas mais difíceis de abandonar; e é uma prática útil o quebrar qualquer hábito simplesmente para se libertar deste tipo de escravidão. Daí, nós temos práticas para interromper o sono, para colocar nossos corpos em posições tensas e antinaturais, para executar difíceis exercícios respiratórios – todos esses atos, aparte qualquer mérito especial que possam ter em si para algum propósito particular, possuem o mérito principal de que o homem se força a executá-las a despeito de quais condições possam existir. Tendo conquistado a resistência interna, nós podemos conquistar a resistência externa mais facilmente.

Em um barco a vapor a maquina deve primeiro conquistar a sua própria inércia, antes de poder atacar a resistência da água.

Quando a vontade deixou assim de ser intermitente, torna-se necessário considerar seu alcance. A gravitação dá uma acelerada de trinta e dois pés por segundo neste planeta, na Lua muito menos. E uma Vontade, não importa quão única e quão constante ela seja, pode ainda assim ser sem nenhum valor particular, porque as circunstâncias que a opõem podem ser demasiado fortes, ou porque por algum motivo ela é incapaz de entrar em contato com elas. É inútil desejar a Lua. Se assim fizermos, devemos considerar por que meios aquela Vontade pode se tomar eficiente. Se bem que um homem pode ter uma tremenda vontade em alguma direção, essa Vontade não será necessariamente sempre suficiente para auxilia-lo em outra direção; pode até ser estúpida.

Existe a “estória” do homem que praticou durante quarenta anos como atravessar o rio Ganges a pé, por cima das águas; e tendo afinal alcançado seu fito, foi censurado pelo seu Santo Guru, que disse: “Você é um grande tolo. Todos seus vizinhos atravessam o Ganges diariamente por dois centavos ”.

Isto acontece à maior parte, talvez, de todos nós, em nossas carreiras. Tomamos infinitas dores para aprender alguma coisa para alcançar alguma coisa; e obtendo sucesso este não parece valer nem a expressão do desejo original.

Mas esta perspectiva é errônea. A disciplina necessária para aprender Latim nos auxiliará quando desejarmos fazer algo bem diverso.

Na escola fomos punidos por nossos mestres; quando deixamos a escola, se não aprendemos a punir a nós mesmos, não aprendemos coisa alguma.

De fato, o único perigo é que possamos dar valor à consecução em si mesma. O menino que se orgulha de seu conhecimento escolar está em perigo de se tomar um professor universitário.

Portanto, o Guru do homem que caminhava s obre as águas do Ganges quis apenas dizer que agora era tempo dele ficar insatisfeito com o que conseguira – e empregar seus poderes para algum fito melhor...

É incidentemente, desde que a Vontade Divina é Única, será verificado que não existe nenhuma capacidade que não seja necessariamente subserviente ao destino do homem que a possui.

Nós podemos ser incapazes de predizer quando um fio de uma determinada cor será tecido no tapete do Destino. É apenas quando o tapete está acabado, e o contemplamos de alguma distância, que a posição daquele fio particular aparece-nos como necessário. Daí, somos tentados a mencionar aquele antigo problema da fatalidade e livre arbítrio.

Mas se bem que todo homem é “determinado” de forma que toda ação é apenas a resultante passiva da soma total das forças que têm agido sobre ele desde a eternidade, de forma que a Vontade dele é apenas o eco da Vontade Universal, mesmo assim aquela consciência de “livre-arbítrio” é valiosa; e s e ele realmente a compreende como sendo a expressão parcial e individual daquele movimento interno em um Universo cuja soma é equilíbrio, tanto mais ele sentirá aquela harmonia, aquela totalidade. E se bem que a felicidade que ele experimenta possa ser criticada como apenas um prato de uma balança no outro prato da qual está uma miséria de igual peso, existem aqueles que afirmam que a miséria consiste apenas no sentimento de separação do Universo, e que consequentemente tudo pode ser, cancelado entre os sentimentos menores, deixando apenas aquele infinito gozo que é uma fase da infinita consciência daquele TODO.

Tais especulações estão um pouco fora dos limites dos presentes tratados. Não é de particular importância perceber que o elefante e a pulga não podem ser diferentes do que são; mas nós percebemos que um é maior que o outro. Este fato é o de importância prática.

Nós sabemos que as pessoas podem ser treinadas para fazerem coisas que elas não poderiam fazer sem treino – e quem quer que diga aqui que nós não podemos treinar uma pessoa a não ser que seja o destino daquela pessoa ser treinada, não está sendo muito prático. Igualmente é o destino do treinador treinar. Existe uma falácia no argumento do filósofo determinista, semelhante à falácia que é a raiz de todos os “sistemas ” de jogar roleta. As probabilidades são exatamente de três para um contra o vermelho aparecer duas vezes consecutivas; mas quando o vermelho aparece primeira vez, as condições mudam.

Seria inútil insistir sobre este ponto se não fosse pelo fato que muita gente confunde Filosofia com Magia. A Filosofia é a inimiga da Magia. A Filosofia nos assegura que nada tem importância, e que “Che sará sar à”

Na vida prática, e a Magia é a mais prática de todas as Artes da vida, esta dificuldade não ocorre. É inútil argumentar com um homem que está correndo para alcançar um trem, dizendo-lhe que talvez não seja seu destino alcança-lo; ele simplesmente corre; e se tivesse fôlego de sobra diria: “Para o diabo com o destino.”

Foi dito antes que a Verdadeira Vontade Mágica deve ser em direção ao mais elevado fito, e isto nunca pode acontecer até que a Compreensão Mágica floresça. É necessário fazer com que a Baqueta cresça em alcance ao mesmo tempo que ela cresce em poder, ela nem sempre faz is to por si mesma.

A ambição de um menino é ser maquinista de trem. Alguns conseguem a ambição, e permanecem nela toda a vida.

Mas na maior ia dos casos a Compreensão cresce mais rapidamente que a Vontade, e muito antes do menino ser capaz de conseguir sua ambição ele já a terá esquecido.

Em outros casos, a Compreensão nunca cresce além de um certo ponto, e a Vontade persiste sem inteligência.

O homem de negócios – por exemplo – desejou segurança e conforto, e para este fim vai diariamente para seu escritório e labuta sob o chicote de um capataz muito mais cruel que o mais humilde dos trabalhadores que ele paga; finalmente ele decide aposentar-se, e descobre que a vida está vazia. O fim foi engolido pelos meios.

Somente esses são felizes que desejaram o inatingível .

Todas as possessões, as materiais como as espirituais são pó.

Amor, sofrimento e compaixão são três irmãs que, se parecem livres desta maldição, parecem-no apenas por causa da sua relação com o insatisfeito.

A beleza mesma é tão inatingível que escapa por completo; e o verdadeiro artista, como o verdadeiro místico, não pode descansar nunca. Para ele o Magista é apenas um servo. A Baqueta do artista é de comprimento infinito; é o Mahalingam Criador .

A dificuldade de um tal homem é naturalmente que, sua Baqueta sendo muito fina em proporção ao seu comprimento, ela tende a bambear. Pouquíssimos artistas estão conscientes do seu verdadeiro propósito, e em muitos casos nós vemos essa ânsia infinita suportada por uma constituição tão fraca que nada é conseguido.

O Magista deve construir tudo que ele tem em sua pirâmide; e se aquela pirâmide deve tocar as estrelas, quão ampla deve ser a base. Não existe nenhum conhecimento ou poder que seja inútil ao Magista. Diríamos quase que Não há nada no Universo inteiro que ele possa dispensar. Seu ultimal inimigo é o Grande Magista, o Magista que criou a Ilusão toda do Universo; e para encontrá-lo em combate, de forma que nada reste nem dele nem de você, você deve ser exatamente o seu igual .

Ao mesmo tempo, o Magista não deve nunca esquecer que todo tijolo deve tender na direção do píncaro da pirâmide – os lados dela devem ser per feitamente lisos; não deve haver nenhum falso píncaro, nem mesmo nos níveis mais baixos.

Esta é a forma ativa e prática daquela obrigação de um Mestre do Templo na qual é dito: “Eu interpretarei todo fenômeno como um trato entre Deus e a minha alma”.

Em Liber CLXXV muitos conselhos práticos para conseguir esta concentração única são dados, e se bem que o assunto daquele livro é a devoção de uma deidade particular, suas instruções podem ser facilmente generalizadas para o desenvolvimento de qualquer tipo de Vontade.

Esta vontade é então a forma ativa da compreensão. O Mestre do Templo pergunta-se, vendo um caracol: “Qual é o propósito desta mensagem do Invisível? Como interpretarei esta Palavra de Deus Altíssimo?” O Mago pensa: “Como usarei este caracol?” E neste curso ele deve persistir. Se bem que muitas coisa inúteis, tanto quanto ele pode ver, lhe são mandadas, um dia ele achar á aquela coisa única que ele necessita; enquanto sua Compreensão apreciará o fato que nenhuma dessas outras coisas eram inúteis.

Assim, com estas práticas preliminares de renuncia, será claramente compreendido que elas eram apenas de utilidade temporária. Elas tinham valor apenas como treinamento. O Adepto rir-se-á das suas absurdidades de principiante; as desproporções terão sido harmonizadas, e a estrutura da alma dele será compreendida como perfeitamente orgânica, sem nada fora do lugar. Ele se verá como o Tau positivo com seus dez quadrados completos dentro do triângulo dos negativos, e esta figura se tornará um, tão cedo quanto do equilíbrio dos pares de opostos ele chegue à identidade dos opostos.

Nisto tudo será percebido que a arma mais poderosa na mão do estudante é o Voto de Santa Obediência e muitos desejarão ter tido a oportunidade de se colocarem sob a direção de um Santo Guru. Que eles tomem ânimo – pois qualquer ente capaz de dar ordens é um Guru eficiente para os fins deste Voto, contanto que não seja demasiado amigável e preguiçoso.

A única razão para escolher um Guru que alcançou, ele mesmo, a consecução, é que ele auxiliará a vigilância do sonolento Chela, e, enquanto tempera os golpes contra os pontos mais sensitivos deste, o fortifica e o faz robusto, e ao mesmo tempo lhe alegra os ouvidos com santos discursos. Mas se uma tal pessoa for inacessível, que ele escolha qualquer pessoa com a qual ele mantém freqüentes relações, e peça- lhe que aja.

A pessoa escolhida deve, se possível, ser de confiança; e que o Chela se lembre que se lhe for comandado que pule num precipício, é muito melhor pular que abandonar a prática.

E é da maior Importância não limitar o Voto de forma alguma. Você deve comprar o ovo sem regatear.

Em uma certa sociedade, os membros eram obrigados por Juramento a fazer certas coisas, sendo- lhes simultaneamente assegurado que “não havia nada no Juramento contrário às suas obrigações civis, morais ou religiosas.” Assim, quando qualquer um desejava quebrar o Voto, ele não tinha dificuldade em descobrir uma boa razão. O Voto perdeu toda força.

Quando Buddha sentou-se sob a abençoada Árvore Boh, ele jurou que nenhum dos habitantes dos 10.000 mundos poderia fazer com que ele se erguesse até ter alcançado a consecução; de forma que mesmo quando Mara, o Grão-Demônio, com sua três filhas, as Grãs-Tentadoras, aparece, ele permaneceu quieto.

Mas para principiantes, é inútil tomar um voto tão formidável; ele ainda não tem a força que pode desafiar Mara. Que ele avalie sua força, e tome um Voto que esteja dentro dos limites desta; mas apenas nos limites. Milo começou carregando, nas costas, um vitelo recém-nascido; e enquanto dia a dia o vitelo crescia e virou touro, a força de Milo crescia também, e foi suficiente para carregar o touro nas costas.

Repetimos que Liber III é um método admirável para o principiante e será melhor, mesmo se ele tiver muita confiança em sua força, que ele tome o Voto por períodos muito curtos, começando com uma hora e aumentando diariamente trinta minutos, até que o dia inteiro seja preenchido pela prática. Então que ele descanse por algum tempo, e depois tente uma prática por dois dias; e assim por diante até tornar-se perfeito.


Ele dever ia também começar com as práticas mais fáceis. Mas a coisa que ele jura evitar deve ser algo que normalmente ele faria com alguma freqüência; pois de outra forma o esforço a que a memória é obrigada para conservar a vigilância seria mui to grande, e a prática se tornaria difícil .

Desta forma haverá uma clara conexão na mente dele entre causa e efeito, até que ele terá tanto cuidado em evitar aquele ato particular que ele se determinou conscientemente a evitar, quanto aquelas outras coisas que ele na infância foi treinado para evitar.

Cada qual deve decidir por si mesmo se este é um curso sábio a seguir. Mas certamente parece mais fácil descartar primeiro as coisas que podemos mais facilmente dispensar.

A maioria das pessoas terá trabalho com as Emoções, e os pensamentos que as excitam.

Mas é tanto possível quanto necessário não só suprimir as emoções, mas fazer delas criados fiéis. Assim, a emoção da cólera é ocasionalmente útil contra aquela porção do cérebro cujo relaxamento vicia o controle.

Se existe uma emoção que nunca é útil, é o orgulho; por este motivo, que está inteiramente ligado ao ego.

NÃO EXISTE USO PARA O ORGULHO.

A destruição das Percepções, que as mais grosseiras ou as mais úteis, parece muito mais fácil, porque a mente, não sendo movida, está livre para se lembrar do controle.

É fácil nos absorvermos tanto em um livro que não notamos o mais lindo cenário. Mas se formos picados por uma vespa, o livro é imediatamente esquecido.

As Tendências são, no entanto, muito mais difíceis de combater que as três Skandhas mais baixas juntas – pela simples razão de que estão, em sua maior parte, abaixo do consciente, e devem, por assim dizer, ser despertadas a fim de serem destruídas; de forma que a vontade do Magista está, em certo senso, tentando fazer duas coisas opostas ao mesmo tempo.

A Consciência mesma só é destruída por Samadhi.

Agora podemos perceber o processo lógico que começa recusando a pensar em um pé, e acaba destruindo o senso de individualidade.

Há muitos métodos para destruir profundamente idéias enraizadas.

O melhor é, talvez, o método de equilíbrio. Ponha a mente no hábito de evocar o oposto de todo pensamento que possa erguer-se. Em conversação sempre discorde. Examine e compreenda os argumentos do outro homem, mas não importa quanto o julgamento de você aprove os argumentos dele, ache resposta.

Que isto seja feito desapaixonadamente; quanto mais convencido você está de que um certo ponto de vista é certo, tanto mais determinado você deveria estar por achar provas de que tal ponto de vista é errôneo.

Se você tiver feito isto com cuidado e exaustivamente, estes pontos de vista não mais perturbarão você; você pode então asseverar o seu próprio ponto de vista com a calma de um Mestre, o que é mais convincente que o entusiasmo de um aprendiz.

Você não mais estará interessado em controvérsias; política, ética, religiões parecer-lhe-ão como tantos brinquedos, e sua Vontade Mágica estará livre destas inibições. Em Burma existe apenas um animal que o povo mata sempre, a víbora de Russell; porque, como eles dizem por lá, “ou você a mata, ou ela mata você” ; é uma questão de quem vê o outro primeiro.

Ora, qualquer idéia que não seja a Idéia deve ser tratada desta maneira. Quando você tiver matado a serpente, você pode usar-lhe a pele, mas enquanto ela está viva e livre, você está em perigo.

E infelizmente a idéia do ego, que é a verdadeira serpente, pode projetar-se em uma multidão de formas, cada qual vestida nas mais lindas roupagens. Assim é dito que o Diabo é capaz de disfarçar-se em um Anjo de luz .

Quando estamos sob o peso de um Voto Mágico, este é terrivelmente o caso. Nenhum ser humano compreende ou pode compreender as tentações dos santos .

Uma pessoa normal que tivesse idéias como as que obsidiaram São Patrício e Santo Antônio deveria estar num manicômio

Quanto mais você aperta a serpente (que estava previamente adormecida ao Sol, e quase inofensiva, em aparência), tanto mais ela se contorce e luta; e é importante que você se lembre que você deve segurá-la com mais força quanto mais ela luta, ou ela escapará e morderá você.

Da mesma maneira que, se você, diz a uma criança para não fazer uma certa coisa, não importa o que, ela imediatamente vai querer fazer aquilo, se bem que a idéia poderia não lhe ter jamais ocorrido por si só, da mesma forma com o santo. Nós temos todas estas tendências latentes em nós; poderíamos permanecer inconscientes da maior parte delas a nossa vida inteira – a não ser que elas sejam despertadas pela nossa Magia. Elas estão de emboscada. E toda e cada qual deve ser despertada, e toda e cada qual deve ser destruída. Toda pessoa que assina o Juramento de um Probacionista está mexendo num ninho de marimbondos.

Um homem tem apenas que afirmar a sua aspiração consciente, e o inimigo pula sobre ele.

Parece pouquíssimo provável que qualquer pessoa possa atravessar aquele terrível ano de Probação – e, no entanto, o Aspirante não é obrigado a fazer coisa alguma difícil; quase parece como se ele não fosse obrigado a fazer coisa alguma – e, no entanto, a experiência nos ensina que o efeito é como arrancar o homem de sua poltrona favorita e arremessá-lo ao meio de uma tempestade no Atlântico. A verdade é, talvez, que a simplicidade mesma da tarefa a torna difícil .

O Probacionista deve agarrar-se à sua respiração – afirmá-la de novo e de novo em desespero.

Ele quase a perdeu de vista, talvez; ela se tornou sem significado para ele; ele a repete mecanicamente enquanto é arremessado de onda a onda.

Mas se ele puder persistir em sua aspiração? Ele atravessará o ano.

E uma vez ele tenha atravessado, as coisas novamente assumirão o seu aspecto próprio; ele verá que mera ilusão eram as coisas que pareciam tão reais, e ele terá sido fortificado contra as novas provações.

Mas infeliz em extremo é aquele que não pode assim persistir. É inútil para ele dizer: “Eu não gosto do Atlântico; eu voltarei à minha poltrona favorita”.

Dê um passo apenas no caminho, e já não se pode mais voltar atrás. Como diz o poeta Browning em seu poema “O Jovem Rolando chegou à Torre escura” :

Pois vede. Tão cedo eu me dediquei ao plano
Eu dei na trilha o meu primeiro passo,
Quando volvendo os olhos sobre o ombro
A estrada que seguira já não vi:
Ao meu redor, ao horizonte, nada
Senão deserto; para a frente a estrada.

Isto é universalmente verdadeiro; a afirmação que o Probacionista pode renunciar ao Caminho quando quiser é em verdade apenas para aqueles que tomaram o Juramento superficialmente.

Um verdadeiro Juramento Mágico não pode ser quebrado; você pensa que pode, mas não pode.

Esta é a vantagem de um verdadeiro Juramento Mágico.

Não importa quantos rodeios você faz, você chega ao fim da mesma maneira; e tudo que você fez conseguindo tentando quebrar seu Juramento foi envolver-se nas mais terríveis dificuldades.

Não pode ser demasiado claramente compreendido que tal é a natureza das coisas; não depende da vontade de quaisquer pessoas, não importa quão poderosas ou exaltadas; nem pode a força d’Elas, a força de Seus Grandes Juramentos, valer contra o mais fraco Juramento do mais trivial dos principiantes .

A tentativa de interferir com a Vontade Mágica de outra pessoa seria maligna se não fosse absurda.

Nós podemos tentar construir uma Vontade onde nada antes existia senão um Caos de caprichos; mas uma vez a organização se tenha processado, É SAGRADA. Como diz Blake, “TUDO QUE VIVE É SANTO” ; daí, a criação de vida é a mais sagrada das tarefas. Não impor ta muito ao criador o que é que ele cria; existe espaço no Universo tanto para a aranha quanto para a mosca.

É do monturo de lixo de Choronzon que nós selecionamos o material de um deus.

Esta é a análise última do Mistério da Redenção, e é possivelmente a verdadeira razão da existência (se existência pode ser chamado) de forma, ou se você preferir, do Ego.

É surpreendente que este grito típico – “Eu sou eu” – e o grito daquilo que, acima de tudo, não “é” eu.

Foi aquele Mestre cuja Vontade era tão poderosa que à sua mais leve expressão o surdo ouvia, o mudo falava, leprosos saravam e os mortos ressuscitavam; foi aquele Mestre e nenhum outro que no supremo momento de sua agonia pode gritar, “Não minha Vontade, mas a Tua, seja feita”.

Círculo

 

Preparação do Círculo

Imagem:Goetia1.gif 

Círculo é o local onde o Magista fica durante a operação goetica, tem a função de proteger-lo. Este é cercado por 4 pentagramas que contém o Tetragrammaton, onde devem estar as velas. A sua volta está a cobra espiralada com os nomes de Anjos e Arcanjos.

IHVHTetragrammatomIHVHJHVHיהוהYehovah, traduzido nas bíblias geralmente como Javé ou Jeová, um dos nomes do Deus hebráico, cuja pronuncia verdadeira é desconhecida. Possui diversos significados e associações, porém a mais comum seria com os 4 elementos.

A transliteração de quatro consoantes em Hebraico formam o Tetragrammatom, ou "nome incomunicável" do Ser Supremo, que na tradição Judaica é proibido pronunciar, salvo com as vogais de Adonai e Elohim, de forma que a verdadeira pronúncia está perdida.

Várias tentativas foram feitas para representar a supostas forma original da palavra, tal como Jahaveh, Jahvaj, Jahve, Jahveh, Yahve, Yahveh, Yahwe, Yahweh, etc.

Nomes Divinos

01 - Eheieh 
02 - Ih 
03 - Yehovah Elohim 
04 - Al 
05 - Elohim Gebor 
06 - Yehovah Eloha Ve Daath 
07 - Yehovah Tzabaoth 
08 - Elohim Tzabaoth 
09 - Shaddai el Chai 
10 - Adonai Ha-Aretz 

Preparação do Círculo

 

O Círculo deve ser traçado no chão, recomenda-se que ele tenha em torno de 3 metros de diametro, mas pode ser traçado com qualquer medida desde que haja espaço suficiente para se locomover, também recomenda-se que possua as cores corretas. A cobra espiralada é desenhada em torno do centro do circulo, com os seguintes nomes escritos em seu corpo:

- Ehyeh Kether Metatron Chaioth Ha-Qadehs Rashith Ha-Galgalim

- lah Chokmah Ratziel Auphanim Masloth

- Iehovah Eolhim Binah Tzaphquiel Aralim Shabbathai

- El Chesed Tzadquiel Chaschmalim Tzedeq

- Elohim Gibor Geburah Kamael Seraphim Madim

- Iehovah Eloah Va-Daath Tiphereth Raphael Malakim Shemesh

- Iehovah Tzabaoth Netzach Haniel Elohim Nogah

- Elohim Tzabaoth Hod Michael Beni Elohim Kokav

- Shaddai El Chai lesod Gabriel Cherubim Levanah

Porém a serpente não é utilizada em todos os casos, pode-se escrever somente os nomes. Estes por sua vez podem ser substituidos por outros com os quais o Magista tenha mais afeição.

As velas devem ser colocadas sobre os pentagramas e o Círculo tem que estar alinhado com os pontos cardeais. (na duvida use uma bussola)

 

Triângulo

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Triângulo Mágico ou Triângulo de Manifestação é o local onde o Espírito se manifestará, ele deve estar apontado para o ponto cardeal do qual pertence o Espírito, pode ser desenhado no chão ou em uma cartolina.

Segundo o livro "As Clavículas de Salomão - A Arte da Goétia": "O triângulo é, em si mesmo um símbolo filosófico perfeito de manifestação. Representando as primeiras manifestações cósmicas ou as três Sephiroth maiores dos mundos superiores, o tangível daquilo que anteriormente era pensamento, invisível e metafísico. Tal como a primeira tríade representa a primeira manifestação completa do círculo de Ain Sofh, do mesmo modo em Goétia, o triangulo é responsável pelo manifestar-se dos poderes que estavam até então ocultos para os olhos vulgares. Do círculo da consciência, que é o universo do mago, uma idéia partitiva e especial é convocada à manifestação no interior do triângulo."

Selo do Espírito

METÁIS UTILIZADOS

Hierarquia metal 

Reis Ouro
Marqueses Prata
Duques e Condes Cobre
Prelados Estanho
Cavaleiros Chumbo
Presidentes Mercurio

Observações: Horários

Reis Principais: das 09:00 ao 12:00 e das 15:00 até o por do sol
Marqueses: das 15:00 até as 21:00, e dai até o amanhecer
Duques: Livremente chamados do amanhecer ao anoitecer
Prelados: livrimente chamdos a qualquer hora do dia
Presidentes: A qualquer hora do dia com a exceção do crepusculo, e da noite a menos que os reis que estejam submetidos estejam invocados.
Condes: A qualquer hora do dia, em florestas ou em quaisquer outros lugares onde o homem não vá ou não haja nenhum ruido.

Hexagrama de Salomão


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Hexagrama de Salomão é utilizado na Goétia com a função de submeter o Espírito à sua vontade. Tradicionalmente o Hexagrama era traçado em um pergaminho de couro de vitela, porém como nos dias de hoje esse e outros materiais não são facilmente encontrados, assim pode-se faze-lo sobre uma cartolina. O Hexagrama deve conter as cores corretas (como o da figura) e ser mantido coberto com um pano até o momento de comandar o Espírito invocado, este obedecerá a quem possuir o Hexagrama.

Pentagrama de Salomão

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Pentagrama de Salomão deve ser gravado em uma amuleto (um disco de metal) e usado junto ao corpo durante a operação, sua função é proteger o Magista e lhe proporcionar controle sobre o Espírito invocado.

Tradicionalmente este amuleto era feito com uma liga de Prata e Ouro, porém como estes materiais não são de facíl acesso pode-se usar outros metais.

Disco de Salomão

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Disco de Salomão é um artefato de proteção em casos extremos, onde a situação saiu do controle, apesar de ser raramente usado o Magista o guarda por precaução.

O Disco também pode estar na forma de um anel e deve ser confeccionado em Ouro ou Prata. Ele é colocado em frente ao rosto do Magista para protege-lo das emanações sulforosas provenientes da respiração fétida flamejante dos espíritos infernais.

 

Segunda Parte

A segunda parte do livro contém descrições mais detalhadas sobre cada uma estas ferramentas, bem como a de acessórios opcionais que em sua maioria trarão maior eficiência ao rito.

Inicia-se então os preparativos para a evocação. Certifique-se de que não será interrompido, tire o telefone do gancho, desligue a campainha. . Comece colocando o Selo do espírito no triângulo e entrando no círculo. O próximo passo é a realização de um ritual de banimento (como o Ritual Menor do Pentagrama) seguido da Conjuração Preliminar do Inascido.

Chega-se a hora das Conjurações, começando pela Conjuração Preliminar do Não-Nascido. O uso das invocações tais como seguem na terceira parte do livro é geralmente usada simplesmente pela força que causa na psique do mago e pelo seu sucesso já provado em diversas ocasiões. No entanto, mais importante do que seguir um roteiro é envolver-se mental e emocionalmente com o texto.

Algumas pessoas gostam de reescrever as conjurações de modo a torná-las mais pessoais.

As Conjurações devem ser feitas até que se sinta a presença do espírito invocado, isto pode ser notado por uma sensação visual do quarto encher-se de neblina, queda súbita de temperatura, sensação de formigamento no corpo, simples premonição, etc...

Com a chegada do espírito às ordens podem ser então dadas à eles. Se for de seu desejo ver o espírito, na maioria das vezes terá que ordenar que ele apareça.

Quando digo “ver” quero dizer as diversas formas de manifestação sensória de um espírito: ele pode realmente se tornar visível, pode tremular em uma imagem, surgir e desaparecer como um vulto na área do triangulo, pode manifestar-se psiquicamente, aparecendo com detalhes na “tela mental”, entre outros...

Os comandos para o espírito conjurado devem ser obrigatoriamente expressos nas próprias palavras do adepto. As ordens ao espírito deveriam ser claras, e talvez algumas restrições deveriam ser impostas, como não ferir amigos e familiares, e quem sabe um prazo para que seus pedidos sejam compridos.

Existem duas formas basicamente de se barganhar com um espírito de Goétia. Pedindo, ameaçando-o ou recompensando-o. Na maioria das vezes o espírito pode aceitar ou negar um pedido seu e não exigir nada em troca. Alguns deles no entanto parecem ter uma certa tendência para a negociação. Se for necessário ameaçasse um espírito dizendo que seu selo será destruído.

Recompensa-os com a criação de uma nova cópia do sigilo (seja ela um trabalho artístico, um grafite ou o que quer que seja.), embora em casos mais complicados sacrifícios mais ousados sejam pedidos. Será comum você “ouvir” o espírito lhe oferecer mais do que você realmente pediu tentando persuadi-lo a desejar outras coisas. Permaneça firme em sua vontade inicial ou acabará fechando contratos dos quais vai se arrepender depois. Na negociação não é necessário ser estúpido como os magos medievais, muitos dos espíritos são razoáveis e amigáveis, seja flexível, mas mantenha-se sempre no controle.

Feito isso pode se dar a licença para o espírito partir. Use a versão fornecida pelo livro ou reescreva-a em uma forma mais pessoal. A licença deverá ser declarada até não se sentir mais a presença do espírito. Finalmente execute novamente o ritual de banimento. Recolha todos os acessórios e o selo que agora está “ativado”, deverá ser guardado em um lugar seguro, longe de mãos e olhos profanos.

Agora simplesmente aguarde o espírito cumprir sua missão. Durante este período esteja pronto para manifestações como o aparecimento dos espíritos em sonhos, a visão de vultos, ouvir o seu próprio nome falado alto em uma hora perdida do dia, sensações de arrepio e formigamento e inclusive a sensação do toque além de casos raros de poltergaist.

O sucesso é uma pratica freqüente neste sistema, mas em caso de falha temos duas alternativas. Podemos simplesmente esquecer o ocorrido e continuar nossas vidas, ou podemos dar um ultimato ao espírito. Para isso conjure o espírito mais uma vez e ordene que complete sua missão em um numero certo de dias sob a pena de ter seu selo torturado e/ou destruído. Na maioria das vezes isso bastará para fazer-lo cumprir seu dever. Esta é a base da prática Goetica. O sistema se revelará especialmente eficiente para aqueles que buscam poder, hedonismo e prazeres materiais. Na verdade asconseqüências podem ser similares a que se tem com o jogo ou com certas drogas no tocante de que tenderá cada vez com mais freqüências buscar poder e prazer com os espíritos. Se você acredita que corre o risco de perder o controle com a sensação de poder, este sistema não é para você.

 

Ritual Menor do Pentagrama

 

Propósito

A primeira tarefa dum Magista em toda cerimônia é consequentemente tornar seu Círculo absolutamente impenetrável.—Aleister Crowley

Um banimento é geralmente efetuado antes do início de um ritual mágico. Isto tenciona limpar a área do ritual – tanto faz ser um quarto ou um círculo mágico— de todos aqueles elementos que possam interferir na operação mágica. O Banimento consiste em remover todos os objetos de um lugar de trabalho para por dentro deste espaço reservado aqueles objetos que sejam pertinentes à operação.

Em cerimônia elaboradas, o Magista pode optar por banir todos os elementos (ArTerraFogoÁgua, & Espiríto), os planetas, os signos do zodiacoespírtosformas-divinas e até mesmo as dezSephiroth. Inclusive as forças que serão invocadas são banidas. Como diz Crowley , “porque esta força como existe na Natureza é sempre impura”.

Rituais de banimento também podem ser executados como finalidade em si. Isto pode ser feito por vários motivos – para limpar um cômodo ou casa, para eliminar energias negativas ou indesejadas ou simplesmente para acalmar e balancear a mente. Vários magistas praticam rituais de banimento diariamente.

 

O Ritual

 

Parte 1 - A Cruz Cabalística (ou Rosa Cruz)

1 - Toque a testa e diga ATEH

2 - Toque o sexo e diga MALKUTH

3 - Toque o ombro direito e diga 'VE - GEBURAH

4 - Toque o ombro esquerdo e diga VE - GEDULAH

5 - Junte as mãos no peito e diga LE - OLAHM AMEN

Parte 2 - Os Pentagramas

6 - De frente para o Leste (o oriente, ou para os thelemitas, Boleskine), desenhe um pentagrama visualizando-o, no centro visualize o primeiro nome, IHVH e inspirando-o, sentindo passar pelo peito até os pés e sentindo a sua volta, fazendo o sinal do entrante, varando o pentagrama, vibre o nome ("Iod Rê Vô Rê", por exemplo) com energia.

7 - De frente para o Sul, repita o processo anterior trocando o nome por ADONAI.

8 - De frente para o Oeste, repita o processo anterior trocando o nome por EHEIEH.

9 - De frente para o Norte, repita o processo anterior trocando o nome por AGLA.

Caso o estudante não tenha percebido, ele está girando no sentido horário.

Parte 3 - Invocação dos Arcanjos

10 - Na posição de Cruz (os braços abertos e os pés juntos), o estudante repetirá:

"A minha frente RAPHAEL"

11 - "Atrás de mim GABRIEL"

12 - "A minha direita MICHAEL"

13 - "A minha esquerda AURIEL" -

14 - "Pois ao meu redor flamejam os Pentagramas"

Sempre imaginando os Arcanjos nas suas respectivas posições e os pentagramas em chamas. Cada um está relacionado a um elemento: Ar, Fogo, Água e Terra, na sequencia. Como os elementos são 4, o magista, ao centro, será a 5ª parte do pentagrama, o espírito.

15 - "E na coluna do meio, brilha a estrela de seis raios".

Que o estudante visualize dois Hexagramas, um em cima e o outro projetado embaixo, com uma faixa de luz estendendo-se infinitamente na vertical, envolvendo-o.

16 - Repita a Parte 1 e o ritual estará encerrado.

 

Na Árvore da Vida

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Imagine que você está de pé na interseção dos Caminhos de Samekh e Phe. Você está de frente para o Sol – TIPRAHET – portanto à sua direita está Netzch, à sua esquerda está Hod e atrás de você está Yesod, respectivamente VênusMercúrio e Lua. Você está assim de pé numa coluna protegida por sua invocação microcósmica. O resultado sendo uma reação macrocósmica, oHexagrama ou estrela de seis raios aparece também acima e abaixo de você sem qualquer esforço de sua parte (Note o equilíbrio do 5 e do 6).
Desta forma você está totalmente isolado das partes externas, do Universo.
Tenha bem em mente a percepção desta Coluna com os circundantes pentagramas e os hexagramas acima e abaixo de você. Prática contínua é essencial. É essencialmente importante não relaxar qualquer parte dele; visualizar claramente e limpamente as forças invocadas, com exceção dos Entes Divinos, que não aparecerão, em circunstâncias ordinárias, por tão pouca causa.
Você pode figurar para si mesmo as formas dos Anjos ou antes Arcanjos. Por exemplo: Raphael,começando com “R”, terá cabeça de Glória Solar, e o “Phe” que segue mostra que o resto do aspecto dele é marcial; o “AL” que conclui o Nome (no caso da maioria dos entes angélicos) indica que ele leva a Espada e a Balança.

Usos para o Ritual

1. Como forma de oração, o Ritual pode ser realizado pela manhã (invocando), e à tarde (banindo). Para banir não basta inverter o traçado das linhas que formam os pentagramas. Você deve começar no Oriente (ou norte) e girar no sentido contrário do relógio. Os nomes devem ser vibrados tanto quanto possível, sentindo-se que todo corpo estremece (vibra) com o som e envia esta onda de vibração para os confins do Universo, isto é, em direção para qual o praticante está virado no momento.

2. Como uma proteção contra magnetismo impuro. O Ritual banindo pode ser usado para “destruir” os pensamentos obcecantes e perturbadores, assim: Dê uma imagem à sua obsessão e a imagine formulada perante você. Projete-a para fora de sua aura com o Sinal do Entrante, Quando a imagem mental se afastar de você (mais ou menos a um metro), impeça-a de retornar com o SINAL DE SILÊNCIO. Agora imagine esta forma, perante você, no Oriente, e execute o Ritual Menor do Pentagrama Banindo para desintegrá-la.. Veja-a, à sua frente, dissolvendo-se no anel de chamas formado pelos pentagramas.

3. O Ritual também pode ser utilizado nas práticas de concentração: Sentado em sua Ásanapreferida, imagine-se de pé (vestindo o Robe e empunhando a Arma apropriada), e execute Mentalmente o ritual. Imagine os pentagramas como Estrelas Flamejantes (o que na realidade, eles são). No final a imagem é de um Círculo de Fogo fechado nos quatro lados com estas estrelas.

4. Segundo Israel Regardie no Livro Magia Hermética, uma das funções do Ritual do Pentagrama Menor é limpar, equilibrar e fortalecer o corpo astral.

 

Lidando com ataques psíquicos

O excelente método que será aqui descrito, deriva-se do Ritual do Pentagrama sendo sua função mais específica.

1. Feche os olhos e gire em um círculo até que possa sentir a direção de qual a real ou imaginária onda de energia negativa se origina. Uma vez encontrada esta direção, encare-a firmemente. O caminho do Magista não é um caminho para covardes. Permaneça orgulhosamente de pé, e visualize em sua testa um brilhante e elétrico-azulado pentagrama com um ponto acima.


2. Agora, traga suas mãos até a altura de sua testa circundando a brilhante estrela. As mãos devem formar um triângulo com a ponta para cima (o triângulo do fogo). Assim, você terá um triângulo de manifestação, circundando o Pentagrama com os polegares com a base.


3. Agora tome uma profunda respiração, e ao mesmo tempo em que exalar o ar contido nos pulmões, avance o pé esquerdo e arremesse suas mãos para a frente ao mesmo tempo visualizando o pentagrama em sua testa deslocando-se rápido na direção que você está olhando. Isto terá o efeito de expulsar o real ou imaginado ataque psíquico de sua aura. Para impedi-lo de retornar, faça imediatamente o Ritual do Pentagrama Banindo.

Conjuração Preliminar do Inascido

 

Eu invoco a ti, oh não nascido.

Tu que criaste os Céus e a Terra.

Tu que criaste a Noite e o Dia.. Tu que criaste as Trevas e a Luz. Tua arte Osorronophris: Cujo nenhum homem jamais viu. Tua arte Jäbas Tua arte Jäpos: Tu que distinguiste o Justo do Injusto. Tu que criaste a diferença entre Homem e Mulher.. Tu que produziste a semente e o fruto. Tu que criaste os homens para amarem uns aos outros e odiarem uns aos outros.

Eu sou Mosheh, teu profeta, a quem podes revelar os teus mistérios, a Cerimônia de Ishrael:

Tu que produziste o seco e o úmido no qual deu origem a toda a vida existente. Ouça me, pois eis que sou o anjo de Paphro Osorronophris: que é teu verdadeiro nome, tal qual transmitido aos profetas de Ishrael. Ouça me.- Ar: Thiao: Rheibet: Atheleberseth: A: Blatha: Abeu: Ebeu: Phi: Thitasoe: Ib: Thiao.

Ouça me e faça os espíritos sujeitarem-se a mim até que cada o Espírito no firmamento e no Éter, sob a terra e sobre a terra, nas águas ou em terra seca, no reino do ar e no reino do fogo estejam obedientes prontos ao meu comando.

Eu invoco a tí, Terrível e Invisivel Deus: que está presente e todo o lugar ocupado e todo espaço vazio.

Arogogorobrao: Sothou: Modorio: Phalarthao: Doo: Ape, Não Nascido, ouça-me!

Ouça-me :-Roubriao: Mariodam: Balbnabaoth: Assalonai: Aphniao: I: Thoteth: Abrasar: Aeoou: Ischure, Poderoso Não Nascido! Ouça-me!.

Eu te invoco: -- Ma: Barraio: Joel: Kotha: Athoribalo: Abraoth: Ouça-me! Aoth: Abaoth: Basum: Isak: Sabaoth: Iao:

Tu és o Senhor dos Deus. Tu, és o Senhor do Universo Tu és aquele que os ventos temem. Tú é aquele que criou o Verbo por sua vontade, Senhor de todas as coisas. Tu és aquele que rege, que governa e que ajuda. Ouça-me!

Ieou: Pur: Iou: Pur: Iaot: Iaeo: Ioou: Abrasar: Sabriam: Do: Uu: Adonaie: Ede: Edu: Angelos ton Theon: Aniaia Lai: Gaia: Ape: Diathanna Thorun.

Eu sou Ele! O Espírito Não nascido! Forte fogo immortal! Eu sou a Verdade!! Eu sou Ele de onde se origina todo o bem e todo o mal! Eu sou Ele, relâmpago e trovão. Eu sou Ele, de quem brota a vida na terra:: Eu sou Ele, de cuja a boca saem labaredas Eu sou Ele! Sou a maior manifestação da Luz e das Trevas! Eu sou Ele! A Graça do mundo!

Estou onde está o coração com uma serpente enroscada. Que todos os espíritos sujeitem-se a mim até que cada o Espírito no firmamento e no Éter, sob a terra e sobre a terra, nas águas ou em terra seca, no reino do ar e no reino do fogo estejam obedientes prontos ao meu comando.

Iao: Sabao: Estas são as Palavras!

 

Demônios Goéticos

 

Os Demônios Goéticos são os 72 espíritos apontados nos três versículos do Pentateuco.

Estes são espíritos Goéticos, de uma outra ordem; são entidades muitíssimo primitivas, e que foram adoradas durante os primórdios da humanidade. São deuses esquecidos que se tornaram demônios após a influencia cristã, mas isto é uma hipótese, a experiência demonstrará a verdade. Coincidentemente 72 pode ser o resultado da soma 66+6.

De qualquer forma estes são os 72 reis e príncipes poderosos que, conforme conta o mito, o Rei Shlomo (Rei Salomão) encerrou em uma arca do bronze junto com suas respectivas legiões. Dentre eles BelialBilethAsmoday e Gaaperam os principais. Devemos notar que Shlomo parace ter feito isso por puro orgulho, uma vez que nunca declarou as razões de ser impelido a agir assim.

Sendo que estes quatro grandes reis são geralmente chamados de Oriens, ou Uriens, Paymon ouPaymoniaAriton ou Egin e Amaymon ou Amaimon . Pelos rabinos são conhecidos sob os nomes de: SamaelAzazelAzael e Mahazael.

Tendo-os aprisionado selou a sua Arca, que através da potencia divina foi encerrada numa gruta ou poço na antiga Babilônia. Passado algum tempo alguns babilônicos desavisados encontraram a Arca e quiseram abrí-la, imaginando que esta estivesse repleta de tesouros. Quando conseguiram os espíritos principais imediatamente fugiram com suas respectivas legiões, exceto BELIAL, que entrou em uma imagem e proferiu oráculos, sendo a partir de então adorado com ritos e sacrifícios sangrentos, como uma divindade.

Os Setenta e Dois Demonios Da Goétia

 

 

Bael

Bael ou Baal é o primeiro espírito da Goetia, é um rei que governa no leste, senhor da tempestade e da fecundidade. Seu nome vem da palavra ba’l e significa "dono", "senhor". Este espírito fala atropeladamente e guarda o poder de torná-lo invisível. Ele reina sobre 66 legiões de espíritos infernais e manifesta-se sob variadas formas, às vezes como um homem, e às vezes de todas as formas possíveis de uma vez.

 

 

Selo de Bael

 

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Agares

O segundo espírito é um duque chamado AgreasAgaros ou Agares. Está sob a potência do leste e aparece na forma de um homem velho, montando em cima de um crocodilo e carregando um pássaro em cima de seu punho, no entanto revela-se suave na aparência. Ele tem o poder de percorrer rapidamente grandes distancias e retornar quando requisitado. Ensina todas as línguas ou dialetos presentemente. Ele também destrói dignidades temporais e espirituais, e causa tremores sísmicos. Era da ordem das Virtudes e comanda 31 legiões de espíritos.

 

 

Selo de Agares

 

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Vassago

Vassago é o terceiro espírito, um príncipe poderoso, sendo da mesma natureza que Agares. Possui uma boa natureza e sua função é declarar coisas passadas e futuras e descobrir todas as coisas escondidas ou perdidas. Comanda 26 legiões de espíritos, e este é seu selo.

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Samigina

O quarto espírito é Samigina ou Gamigin, um Grande Marques. Aparece na forma de um cavalo ou de um burro pequeno, e toma ao pedido do mestre a aparência humana. Ele fala com uma voz rouca. Ele governa sobre 30 legiões inferiores. Ensina todas as ciências liberais, e transmite conhecimento sobre as Almas que morreram no esquecimento. Uma outra grafia é Gamygn.

Selo de Samigina

 

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Marbas

Marbas ou Barbas é o quinto espírito da Goetia. É um grande Presidente que se manifesta primeiramente sob a forma de um grande leão, mas mais tarde, no pedido do mestre, ele toma forma humana. Ele responde corretamente todas as perguntas sobre coisas escondidas ou secretas. Ele cura e causa doenças. Por outro lado, concede grande sabedoria e conhecimento em Artes Mecânicas; e pode mudar a forma dos homens. Ele governa 36 legiões dos espíritos.

Selo de Marbas

 

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Valefor

O sexto espírito é ValeforValefar ou Malephar. É um duque poderoso, e aparece na forma de um leão com cabeça de burro, gritando. É um espírito familiar bom, mas eventualmente rouba. Ele governa 10 legiões de espíritos. Seu selo é este, que deve ser preparado, sendo o espírito familiar ou não.

Selo de Valefor

 

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Amon

O sétimo espírito é Amon. É um Marques de grande potência. Aparece como de um lobo com a cauda de uma serpente, vomitando flamas de fogo; mas no comando do mágico toma na forma de um homem com traços caninos e cabeça de um corvo; e também como um homem com uma cabeça de corvo ou coruja. Ele mostrará todas as coisas passadas e futuras. Ele reconcilia amizades entre amigos. Ele governa 40 legiões de espíritos.

 

 

Selo de Amon

 

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Barbatos

O oitavo espírito é Barbatos. É um grande duque; aparece quando o sol está em Sagitário, com quatro reis nobres e as suas companhias de tropas. Ele da compreensão da língua do canto dos pássaros, e das vozes de outras criaturas, tais como o ladrar dos cães. Ele quebra encantamentos que os magistas arrogam sobre tesouros escondidos. É da ordem das Virtudes, onde misteriosamente ele ainda permanece; e ele conhece todas as coisas passadas, e por vir, e concede amizades poderosas. Ele comanda 30 legiões de espíritos.

 

 

Selo de Barbatos

 

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Paimon

 

O nono espírito nesta ordem é Paimon, um grande Rei, muito obediente a Lúcifer. Ele aparece na forma de um homem sentado em cima de um dromedário com uma coroa a mais gloriosa sobre a sua cabeça. É precedido por um séqüito de espíritos, como homens com trombetas e címbalos, e toda sorte de instrumentos musicais. Ele possui uma poderosa voz, e fala jorrando palavras em tal numero que o mágico não pode compreende a menos que o puder compelir a obedecer.

Este espírito pode ensinar todas as artes e ciências, além de coisas secretas. Descobre qualquer coisa que esteja sobre a terra ou sob as águas; e o que a mente é, e onde ela se encontra; ou algum outro desejo que o magista queira saber. Ele concede títulos e confirma os mesmos. Ele concede bons Familiares tanto como pode ensinar quaisquer artes. Deve ser esperado pelo oeste. É da ordem das Dominações. Chefia 200 legiões de espíritos, sendo parte deles da ordem dos anjos, e da outra das Potestades. Agora se quiseres chamar Paimon sozinho, deverá lhe fazer alguma oferenda; e atende por meio de dois reis chamados LABAL e ABALIM, e também por outros espíritos que sejam da ordem de Potestades, junto com 25 legiões. E aqueles espíritos que lhe são sujeitos não estão sempre com ele a menos que o magista os obrigue a isto.

 

 

Selos de Paimon

 

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ou

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Buer

 

 

 

Selo de Buer

 

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Gusion

O décimo primeiro espírito em ordem é um grande e forte duque, chamado GusionGusoin ouGusayn. Aparece como um Xenopilus (Cyaenophallus). Mostra todas as coisas, passadas, presentes, e futuras, e demonstra e responde quaisquer questões que o magista venha a formular. Ele concilia e reconcilia amizades, e honras e títulos. Governa sobre 40 legiões de espíritos.

Selo de Gusion

 

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Sitri

O décimo segundo espírito é Sitri ou Bitru. É um príncipe e manifesta-se no início com asas de Grifo e cabeça de leopardo, mas após o comando do mestre e do Exorcismo ele toma forma humana, até mesmo agradável. Ele inflama homens e mulheres em amor; e os obriga a mostrarem-se despidos se assim for desejado. Ele comanda 60 legiões de espíritos.

Selo de Sitri

 

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Beleth

 

O décimo terceiro espírito é chamado BelethBilethBilet ou Byleth. É um rei poderoso e terrível. Ele parece um cavalo pálido cercado de trombetas e outros tipos dos instrumentos musicais. Tem no principio uma aparência furiosa; para muda-lo deve-se tomar de um bastão de avelã em sua mão, golpeando para os quartos sul e leste, traçando um triângulo, sem o Circulo, e comanda-lo então o obrigando pelo laço e cargo de espíritos que daqui por diante o acompanharão. E se ele não adentrar no triângulo, pelas ameaças, nem pelo recitar das ligações e os encantos, então se deve rende-lo em obediência e obriga-lo a vir, através do que é dito no Exorcismo. Contudo deve recebê-lo gentilmente porque é um grande rei, e homenageá-lo, como se faz diante dos os reis e dos príncipes. E com um anel de prata no dedo médio da mão esquerda mantida de encontro ao seu rosto, como eles fazem diante de AMAYMON. Beleth causa todo tipo de amor que pode haver entre homens e mulheres. É da ordem das potências, e governa 85 legiões de espíritos.

Selos de Beleth

 

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ou

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Leraie

O décimo quarto espírito é chamado LerajeLeraye ou Leraie. É um Marques de grande potência, mostrando-se qual um Arqueiro de manto verde, e carregando uma funda e uma aljava. Ele causa grandes batalhas e disputas; e traz a putrefação pelo ferimento que é feito com as setas por Arqueiros. Está sob os auspícios de Sagitário. Governa 30 legiões de espíritos.

Selos de Leraie

 

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ou

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Eligos

 

O décimo quinto espírito em ordem é EligosEligor ou Abigor, um grande duque, e se manifesta sob a forma de um cavaleiro gentil, carregando um lança, uma Insígnia, e uma serpente. Ele conhece coisas escondidas, e coisas que ainda não chegaram a acontecer; e sobre as guerras, e como os soldados se organizam. Ele causa o amor dos senhores e de pessoas de posição. Ele governa 60 legiões.

 

Selo de Eligos

 

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Zepar

 

Décimo sexto espírito

Zepar é um grande duque, e aparece. Aparelhado com armas antigas, como um Soldado. Seu encargo é fazer com que as mulheres amem os homens e fiquem junto destes por amor. Ele também pode faze-las estéril. Governa 26 legiões de espíritos inferiores.

 

Selo de Zepar

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Botis

 

O décimo sétimo espírito é Botis, um grande presidente, e um Conde. Ele aparece primeiramente sob a forma de uma terrível víbora, e sob o comando do magista ele toma forma humana, tendo, contudo dentes enormes, chifres e portando uma espada afiada nas mãos. Ele revela todas as coisas passadas e futuras e reconcilia amigos e adversários. Comanda 60 legiões.

Selo de Botis

 

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Bathin

 

O décimo oitavo espírito é BathinBathymMathim ou Marthim. É um duque poderoso e forte, e aparece como um homem alentado com a cauda de uma serpente, sentado em cima de um cavalo pardo. Conhece as virtudes das ervas e pedras preciosas, e pode transportar homens rapidamente de um país a outro. Ele chefia 30 legiões de espíritos.

Selos de Bathin

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ou

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Saleos

 

O décimo nono espírito é SallosSaleos ou Zaleos. É um duque grande e poderoso, e surge na forma de um galante equitador sobre um crocodilo, com uma coroa ducal em sua cabeça, e com um ar pacífico. Ele causa o amor das mulheres aos homens, e dos homens às mulheres; governa 30 legiões de espíritos.

 

Selo de Saleos

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Purson

 

O vigésimo espírito é Purson, um grande Rei. Sua aparência é comumente a de um homem com a cara de um leão, carregando uma víbora cruel em sua mão, e montando em cima de um urso. Vem acompanhado ao som de trombetas. Conhece todas as coisas escondidas, e pode descobrir tesouros, e diz todas as coisas do passado, presente e futuro. Pode fazer exame de um corpo humano ou aéreo, e responder corretamente todas as coisas terrenas e divinas, e referentes à Criação. Outorga bons espíritos familiares, e sob seu governo estão 22 legiões dos espíritos, em parte da ordem das virtudes e em parte da ordem dos tronos.

 

Selo de Purson

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Marax

 

O vigésimo primeiro espírito é Marax ou Morax. É um Conde e um Grande Presidente. Aparece como um Búfalo enorme com cabeça humana. Seu trabalho é instruir os sábios em astronomia, e todas ciências liberais restantes; também pode fornecer bons familiares, conhece as virtudes das ervas e das pedras preciosas. Comanda 30 legiões de espíritos.

Selo de Marax

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Ipos

 

O vigésimo segundo espírito é IposIpesAypeos ou Ayporor. É um Conde, e um príncipe poderoso, e surge na forma de um anjo com cabeça do leão, com pé de ganso e cauda de lebre. Ele conhece todas as coisas que se dão em qualquer espaço de tempo. Ele torna os homens espirituosos e audazes. Comanda 36 legiões de espíritos.

 

Selo de Ipos

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Aim

 

O vigésimo terceiro espírito é AymAin ou Aini. É um duque de grande poder. Ele aparece na forma de um homem de porte notável, mas com três cabeças; a primeira de uma serpente, a segunda como de um homem que tem duas estrelas em sua testa, e a terceira como uma vitela. Ele viaja em uma víbora, carregando um ferrete em sua mão. Ele faz o homem espirituoso de todas as maneiras, e dá respostas verdadeiras sobre assuntos confidenciais. Comanda 26 legiões de espíritos.

 

 

Selo de Aim

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Naberius

 

O vigésimo quarto espírito é NaberiusCerberusCerebus ou Kereberus. É um marques valoroso, e se mostra na forma de um enorme cão preto de três cabeças e com pés de pássaro. Agitado sobre o círculo, ele fala sobre todas as artes e ciências mas especialmente da arte retórica. Ele restaura títulos e honrarias perdidas. Comanda 19 legiões de espíritos. Seu selo é este, devendo ser preparado como se deve saber.

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Selo de Naberius

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Glasya-Labolas

 

O vigésimo quinto espírito é Glasya-LabolasGlacia-LabolasGlaysaCaacrinolas ouCassimolar. É um presidente e um Conde poderoso, e revela-se na forma de um cão com asas como um Grifo. Ministrando todas as artes e ciências em um instante, e causa derramamentos de sangue e insanidade. Ele ensina todas as coisas passadas e futuras. Se desejado ele causa afeição. Tem o poder da invisibilidade. Comanda 36 legiões de espíritos.

Selo de Glasya-Labolas

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Bune

 

O vigésimo sexto espírito é BuneBime ou Bim. É um forte duque, grande e poderoso. Ele aparece na forma de um dragão com três cabeças, uma como um cão, uma como um Grifo, e uma como um homem. Ele fala com uma voz elevada e comedida. Ele altera o lugar onde estão os mortos, e faz os espíritos que estejam sob seu comendo ascender acima dos sepulcros. Ele torna o homem rico, e o faz sábio e eloqüente. Ele responde corretamente qualquer coisa que lhe for requisitado. Governa 30 legiões de espíritos.

Selo de Bune

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Ronove

 

O vigésimo sétimo espírito é Ronove ou Ronobe. Aparece como um monstro. Ele ensina a arte da retórica e concede bons servidores, e da o conhecimento dos dialetos, e favores de amigos ou inimigos. É um Marques e um grande Conde; comanda 19 legiões.

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Selo de Ronove

 

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Berith

O vigésimo oitavo espírito em ordem, como Shlomo aponta, é nomeado BerithBolfry ou Bofi. É um duque poderoso, grande, e terrível. Ele possui outros dois nomes que lhe foram dados em outras eras mais primitivas: BEALE, ou BEAL, e BOFRY ou BOLFRY. A parece na forma de um cavaleiro com roupa vermelha, montado um cavalo vermelho, e ter uma coroa do ouro na cabeça. Conhece o presente e o futuro. Tu empregaras uma jóia para chamá-lo adiante, um anel, como foi dito a respeito de Beleth. Tem o poder de tornar todos os metais em ouro. Pode conceder dignidades e honras, e pode confirmá-los ao homem segundo seu desejo. Ele fala fluente e sutilmente. Comanda 26 legiões de espíritos.

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Selo de Berith

 

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Astaroth

 

O vigésimo nono espírito é Astaroth. Ele é um duque poderosíssimo, e aparece na forma de um anjo medonho, montado sobre a besta-dragão do inferno, com uma víbora na mão direita. É sábio não se aproximar muito dele a fim de evitar o fedor deletério que ele exala. O magista deve apontar-lhe com o anel ao que estará protegido. Conhece todos os segredos da Criação e responde questões sobre o passado, presente e futuro. Declarará prontamente a queda dos espíritos, se desejado, e a razão dela. Pode fazer os homens sábios em todas as ciências liberais. Reina sobre 40 legiões de espíritos.

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Selo de Astaroth

 

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Forneus

 

O trigésimo espírito é Forneus, também chamado de Eureur. Um grande e poderoso Marques, e aparece no formulário de uma besta marinha gigantesca. Ele ministra e torna os homens sábios em retórica. Ele torna os homens sábios e lhes ensina todas as línguas e dialetos. Ele torna os inimigos amáveis como amigos. Governa sobre 29 legiões constituídas em parte pelos Tronos e em parte pelos Anjos.

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Selo de Forneus

 

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Foras

 

O trigésimo primeiro espírito é Foras. É um presidente poderoso, e manifesta-se na forma de um homem forte. Pode dar ao conhecimento dos homens as virtudes das jóias e ervas. Ele ensina as artes da lógica e todas as partes da ética. Se desejado ele torna os homens invisíveis, concede longevidade e eloqüência. Pode descobrir tesouros e recuperar as coisas perdidas. Reina sobre 29 legiões dos espíritos.

Selo de Foras

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Asmodeus

 

Asmoday ou Asmodai é o trigésimo segundo espírito da Goetia . É um grande, forte e poderoso rei. Aparece com três cabeças, eventualmente a primeira é a de um Búfalo, a segunda como um homem, e a terceira de um bode; ele possui também a cauda de uma serpente, e de sua boca jorram flamas de fogo. Seus pés são como de um ganso. Ele senta-se sobre um dragão infernal, e trás uma bandeira em sua mão.

Asmoday é o preferido de Amaymon , e acima dele não existe nenhum outro. Quando for convocá-lo deve-se proceder com muito cuidado, pois Amaymon  tentará iludi-lo. Asmoday concede o anel das Virtudes e ensina as artes aritméticas, astronomia, geometria e todos os ofícios manuais. Responde corretamente o que lhe seja requisitado. Torna também o magista invisível e revela os lugares onde existem tesouros ocultos os quais ele guarda. Como Amaymon  ele governa 72 legiões de espíritos inferiores.

AShMah-Devah ou Asmoday, ou Asmodeus foi o "Arquiteto", segundo a Qabalah , do famoso templo de Shlomo, ou Salomão. Esta lenda nos afirma que Asmodeus foi aprisionado em correntes mágicas por Shlomo e impelido, talvez ameaçado por este sábio a revelar um segredo desconhecido até então; a existência e fonte de um mineral que permitia riscar a madeira como o diamante risca o vidro. É por isso que está escrito que no Templo de Shlomo não foi usado nenhum metal como pregos, serras etc e ele teria sido feito unicamente através de um engenhoso jogo de peças encaixadas e firmadas umas nas outras.

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Selo de Asmodeus

 

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Gaap

 

O trigésimo terceiro espírito é Gaap ou Goap. É um grande presidente grande e um poderoso príncipe. Ele aparece quando o sol estiver nos signos do sul, em uma forma humana, seguida de quatro grandes e poderosos reis, como se um guia para os conduzir. Seu trabalho é tornar os homens sensíveis ou ignorantes; como também fazê-los sábios em filosofia e ciências liberais. Pode causar o amor ou o ódio, também pode ensinar os ritos de consagração daquilo que esta sob o poder de seu soberano AMAYMON. Pode entregar familiares ao magista, e perfeitamente das coisas do passado, presente e futuro. Pode transportar homens de um reino a outro rapidamente, ao simples desejo do magista. Governa 66 legiões da ordem das potestades.

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Selo de Gaap

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Furfur

 

O trigésimo quarto espírito é Furfur ou Furtur. É um grande Conde, muito poderoso, aparecendo na forma de um cervo com uma cauda impetuosa. Nunca dirá a verdade senão compelido pelo triangulo. Assim sendo, ele tomara a forma angelical. Sua fala é potente. Também incitará o amor entre o homem e a mulher. Pode suscitar relâmpagos e trovoes, explosões, e grandes tempestades. E responde todas as perguntas referentes ao segredo das coisas divinas caso seja comandado a faze-lo. Governa 26 legiões de espíritos.

Selo de Furfur

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Marchosias

 

O trigésimo quinto espírito é Marchosias. É um grande Marques, muito poderoso, aparecendo primeiramente sob a forma de um lobo que tem as asas de Gryphon, e de uma serpente, regurgitando fogo de sua boca. Mas após um momento, ao comando do Magista toma a forma de um poderoso batedor. Era da ordem das Dominações. Ele governa 30 legiões dos espíritos. Segundo Shlomo, após 1.200 anos teve esperanças retornar até o Sétimo Trono.

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Selo de Marchosias

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Stolas

 

Stolas ou Stolos é o trigésimo sexto espírito da Goetia. Sendo um grande e poderoso príncipe, aparece na forma um poderoso Corvo ante o magista; posteriormente ele toma a aparência de um homem. Ensina astronomia, a virtude das ervas e gemas preciosas. Governa 26 legiões.

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Selo de Stolas

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Phenex

 

O Trigésimo sétimo espírito é o Marques Phenex'Pheynix ou Fênix. Aparece na forma de um pássaro de fogo com voz de criança, cantando amavelmente diante do Magista, que não deve considerar isso, mas obrigá-lo a tomar forma humana. Então ele falará e ensinará todas as maravilhas das ciências. É um inexcedível poeta. E estará disposto a executar seus desejos. Também teve chances de regressar ao Sétimo Trono há 1.200 anos, segundo o sábio Shlomo. Governa 20 legiões de espíritos.

Selo de Phenex

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Halphas

 

O trigésimo oitavo espírito é Halphas ou Halpas. É um grandioso Conde, e aparece na forma de um pombo selvagem. Ele fala com voz potente. Seu oficio é construir torres, e fornecer guerreiros. Comanda 26 legiões de espíritos.

Selo de Halphas

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Malphas

 

O trigésimo nono espírito é MalphasMalpasMalthas ou Malthous. Aparece primeiro como um corvo, mas depois tomará a forma humana ao pedido do Magista, e fala com uma voz rouca. É um presidente perigoso e poderoso. Pode construir casas e torres elevadas, e pode trazer ao conhecimento do magista os pensamentos dos inimigos. Pode fornecer bons familiares. Ele atende prontamente se houver algum sacrifício, mas deve-se ter cautela por que este é um espírito bastante traiçoeiro. Governa 40 legiões.

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Selo de Malphas

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Raum

 

O quadragésimo espírito é o Conde RaumRaim ou Raym; aparece primeiramente na forma de um corvo, mas após o Comando do Magista ele toma a forma humana. Sua função é roubar tesouros, destruir cidades e honrarias dos homens, e dizer todas as coisas, do passado, presente e futuro; pode causar afeição entre amigos e inimigos. Governa 30 legiões.

Selo de Raum

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Focalor

 

FocalorForcalor ou Furcalor é o quadragésimo primeiro espírito da Goetia . É um duque poderoso e forte. Aparece na forma de um homem com cabeça de Griphon. Seu oficio é assassinar homens, e afogá-los nas águas, e naufragar navios da guerra, tem poder sobre os humores do mar; mas não ferirá nenhum homem ou coisa se for assim comandado pelo Magista. Também espera retornar ao sétimo trono após 1.000 anos. Governa 30 legiões.

Selo de Focalor

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Vepar

 

O quadragésimo segundo espírito é VeparVephar ou Separ. É um grande duque e aparece na forma de uma sereia. Seu oficio é governar as águas, e guiar navios de guerra; ao pedido do magista torna o mar tempestuoso ocultando os navios. Também aflige os homens com varíola e bexigas putrefatas causando fim à raça deles. Governa 29 legiões.

Selo de Vepar

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ou

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Sabnock

 

O quadragésimo terceiro espírito, como o rei Shlomo os comandou na arca de bronze, é chamadoSabnockSavnokSabnachSaburac ou Salmac. É um Marques, poderoso, grande e forte, aparecendo na forma de um centurião armado, com cabeça de um leão, montando em um cavalo malhado. Seu oficio é construir torres, castelos e cidades elevadas, e equipá-los com Armas de guerra, etc. pode afligir os homens com a varíola. Ele empresta bons espíritos familiares ao Magista e comanda 50 legiões.

Selo de Sabnock

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Shax

 

O quadragésimo quarto espírito é ShaxScoxChaxShaz ou Shass. É um Marques que aparece na forma de uma grande pomba de fogo, falando com uma voz potente, contudo sutil. Seu oficio é esvair o entendimento ou inteligência de homens ou mulheres; e entrar em recintos fechados. Se comandado concede cavalos ao pedido do Magista, ou qualquer outra coisa, mas deve primeiramente ser comandado sob o triângulo, ou outro espírito haverá de iludir o magista lhe narrando mentiras. Pode descobrir todas as coisas ocultas, desconhecidas aos maus espíritos. Eventualmente concede bons familiares. Governa 30 legiões.

Selo de Shax

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Vine

 

O Quadragésimo quinto espírito é Vine ou Vinea. É um rei Conde; e aparece na forma de um leão, montado em cima de um cavalo preto, enrodilhando uma víbora em sua mão. Sua função é descobrir coisas ocultas, bruxas, magos, e os segredos do presente, passado e futuro. Ao comando do magista construirá torres, erguerá paredes de pedra. Comanda 30 legiões.

Selo de Vine

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Bifrons

 

BifronsBifrous ou Bifrovs é o quadragésimo sexto espírito da Goetia . É um Conde, e aparece na forma de um monstro; após um comando ele toma aparência humana. Seu oficio é instruir os homens em geometria, astronomia e toas as ciências e artes, além de conhecimento sobre as pedras preciosas e as ervas e madeiras. Ele tem o poder de transportar coisas inanimadas de um lugar para outro; também manifesta luzes de velas em cima das sepulturas. Comanda 6 legiões.

Selo de Bifrons

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Uvall

 

O quadragésimo sétimo espírito Vual, Uvuall, ou Voval. É um duque, grande, poderoso e potente; e aparece primeiro na forma de um poderoso dromedário, mas após o comando do Magista ele toma forma humana, ele fala a língua egípcia, mas não perfeitamente. Seu escritório deve obter o amor das mulheres, e os segredos do passado, presente e futuro. Ele também busca favores entre amigos e inimigos. Era da ordem das Potestades. Governa 37 legiões.

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Selo de Uvuall

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ou

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Haagenti

 

O quadragésimo oitavo espírito é Haagenti, Hagenti, Hegenit, ou Hagenith. É um presidente aparecendo na forma de búfalo alado e tomando forma humana ao comando do Magista. Sua função é fazer homens sábios, e instrui-los em coisas sobre os mares e oceanos; também Transmuta todos os metais ordinários em ouro e o vinho em água e vice versa. Governa 33 legiões de espíritos.

Selo de Haagenti

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Crocell

 

O 49º espírito é Crocell, Procel, Crokel, ou Pucel. Ele aparece na forma de um anjo. É um duque Grande e forte, falando misticamente sobre coisas ocultas. Ensina geometria e ciências liberais. Ao comando do Magista, produzirá grande Tormenta grande como o Rumor de muitas águas, embora não haja nada. Conhece termas e banhos quentes. Estava da ordem de Potestades, ou de potências, antes que da queda, como declarou ao rei Salomão. Governa 48 legiões.

Selo de Crocell

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Furcas

 

O 50º espírito é Furcas. É um cavaleiro, e aparece na forma de um homem velho sádico com barbas longas e chifres, montando um cavalo pardo malhado, com uma arma afiada em sua mão. Ensina as artes da filosofia, da astrologia, retórica, lógica, Aromancia, e da Piromancia , em todas as suas partes, perfeitamente. Comanda 20 legiões de espíritos.

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Selo de Furcas

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Balam

 

O 51º espírito é Balam, Balaam, ou Balan. É um rei terrível, grande e poderoso. Ele aparece com três cabeças: a primeira é de um Búfalo; a segunda é como aquele de um homem; a terceira é um bode. Ele possui a cauda de uma serpente, e olhos flamejantes. Ele viaja em cima de um urso furioso, e carrega um falcão em seu punho. Ele fala com voz rouca e adivinha o passado etc. ele pode tornar os homens invisíveis e também amáveis. Governa 40 legiões.

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Selo de Balam

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Alloces

 

O 52º espírito é Alloces, Allocer, Allocen, Aloces, ou Alloien. Ele um duque, grande, poderoso, e forte, aparecendo montado sobre um grande cavalo, qual um cavaleiro. Tem a aparência de um leão vermelho com olhos flamejantes. Seu discurso é rouco e muito extenso. Ensina astronomia e ciências liberais. Ele concede bons familiares; governa 36 legiões.

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Selo de Alloces

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Caim

 

O 53º espírito é Caim, ou Camio. É um grande presidente, e aparece na forma de uma ave, mas mais tarde toma forma de um homem que carrega em sua a mão uma espada afiada. Ele demonstra suas respostas através de cinzas ardentes, ou carvões acesos em meio ao fogo. É um ótimo Argumentador. Seu oficio é dar aos homens a compreensão do canto de todos os pássaros, do mugido dos bois, do ladrar dos cães, e todas criaturas restantes; e também da voz das águas. Conhece e fala sobre o futuro. Era da ordem dos Anjos, mas agora governa 30 legiões infernais.

Selo de Caim

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Murmur

 

O 54º espírito é chamado Murmur, Murmus, ou Murmux. É um grande Conde-Duque, se manifesta como um guerreiro em cima de um Gryphon, com uma coroa ducal sobre sua cabeça. Seus ministros o precedem sob o som de trombetas. Seu oficio é ensinar perfeitamente a filosofia, e confinar almas falecidas para vir até o Magista para responder duas perguntas quaisquer conforme o desejo. Era parte da ordem dos Tronos, e em parte dos Anjos. Governa 30 legiões.

Selo de Murmur

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Orobas

 

O 55º espírito é Orobas. É um príncipe grande e poderoso, aparecendo no início como um cavalo, mas depois assume forma humana. Seu oficio é mostrar o passado o presente e o futuro. Também distribui e confirma muitas honrarias e o favor dos amigos e dos inimigos. Responde corretamente acerca da Criação e da Divindade. Sendo bastante fiel ao Magista, este não sofrerá nenhum mal de espírito algum. Governa 20 legiões.

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Selo de Orobas

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Gremory

 

O 56º espírito é Gremory, Gomory, Gemory, ou Gamori. É um duque Forte e poderoso, e aparece na forma de uma mulher muito bonita, com a Coroa de uma duquesa amarrada sobre sua cintura, e montada sobre um grande camelo. Obtém o amor das mulheres novas e velhas e conhece o presente, o passado e o futuro. Comanda 26 legiões.

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Selo de Gremory

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Ose

 

O 57º espírito é Ose, Oso, ou Vosa. É um presidente, e aparece como um leopardo, mas depois toma forma humana. Ensina ciências liberais, e conhece os segredos Divinos; pode também mudar a forma do Magista segundo a sua vontade. Governa 30 legiões de espíritos.

Selo de Ose

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Amy

 

O 58º espírito é Amy, ou Avnas. É um presidente, e aparece primeiramente na forma de uma chama flamejante e posteriormente assumindo forma humana, ensina astrologia e todas as ciências liberais; concede bons espíritos familiares e descobre tesouros. Governa 36 legiões.

Selo de Amy

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Orias

 

O 59º espírito é Orias, ou Oriax. É um grande Marques, e aparece na forma de um leão, montando um belígero ginete, com cauda de uma serpente; e ele segura na mão direita um feixe de serpentes. Seu trabalho é ensinar as Virtudes das estrelas, e sobre as casas dos planetas, e como compreender seus virtudes. Ele também transforma homens, e ele concede honrarias e dignidades, Prelaturas, e confirma-as; também traz o favor dos amigos e inimigos. Governa 30 legiões.

Selo de Orias

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Vapula

60º espírito é Vapula, ou Naphula. É um grandioso Duque, poderoso e forte; aparece na forma de um leão com asas de Gryphon. Seu oficio é tornar os homens exímios em quaisquer ofícios manuais, também na filosofia, e outras ciências. Governa 36 legiões de espíritos.

Selo de Vapula

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Zagan

 

O 61º espírito é Zagan, ou Zagam. É um rei e um grande presidente, aparecendo como um Touro alado e depois, se requisitado, sob a forma humana. Torna os homens amáveis. Pode tornar o vinho na água, e o sangue no vinho, e vice versa. Pode transmutar todos os metais em moeda corrente. Pode mesmo fazer tolos os sábios. Governa 33 legiões.

Selo de Zagan

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Volac

 

O 62º espírito é Valac, Volac, Valak, Ualac. É um presidente Poderoso e grande, e aparece como uma criança com as asas do anjo, montando em um dragão de duas cabeças. Sua função é descobrir tesouros ocultos e revelar víboras e esconderijos de ofídios que trará até o Magista se desejado. Governa 38 legiões.

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Selo de Volac

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Andras

 

O 63º espírito é Andras. É um Marques que aparece na forma de um anjo com a cabeça de um mocho extremamente negro, montando em cima de um lobo preto, e tem uma espada afiada e brilhante sobre os ombros. Sua função é semear discórdias. Caso o Magista não tenha cautela será imolado junto com seus companheiros ou assistentes. Comanda 30 legiões.

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Selo de Andras

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Haures

 

O 64º espírito é Haures, Flauros, Hauras, ou Havres. É um grande Duque, e aparece no início como um leopardo, poderoso, terrível e possante, mas após o comando do Magista, ele toma a forma humana, com olhos flamejantes e impetuosos, e uma terrível fisionomia. Ele responde corretamente todas as coisas presentes, passadas e futuras. Mas se não for comandado no triângulo, enganará o magista fazendo-o confundir as marcas do tempo; também versa sobre o plano da criação do mundo, e da Divindade, e de como os outros espíritos caíram. Queima e destrói os inimigos do Magista se este assim desejar. Também não será afligido por nenhum outro espírito de maneira alguma; governa 36 legiões.

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Selo de Haures

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Andrealphus

 

O 65º espírito é Andrealphus ou Andreafos. É um Marques poderoso aparecendo primeiramente dentro na forma de um Pavão, e fazendo muito barulho. Mas após um momento ele toma na forma humana. Pode ensinar a geometria perfeitamente. Ele torna os homens muito sutis nisso, e também em todas as coisas que pertencem a Mensuração ou Astronomia. Pode tornar um homem semelhante a um pássaro. Governa 30 legiões.

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Selo de Andrealphus

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Cimejes

 

O 66º espírito é Cimeies, Cimeries, Cimejes, ou Kimaris. É um Marques, poderoso, grande, forte e prestigioso, aparecendo sobre um fogoso Corcel negro, qual um valoroso guerreiro. Ele comanda todos os espíritos nas partes de África. Pode ensinar perfeitamente a gramática, lógica, Retórica, e descobrir as coisas perdidas ou tesouros ocultos. Governa 20 legiões infernais.

Selo de Cimejes

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Amdusias

 

O 67º espírito é Amduscias, Amdusias, ou Amdukias. É um duque Grande e forte, aparecendo no início como um Unicórnio, mas ao pedido do Magista ele muda na forma humana, soando trombetas, e toda a maneira dos instrumentos musicais logo começam a ser ouvidos. Também pode inclinar e curvar arvores de acordo com o desejo do Magista. Fornece ótimos familiares e governa 29 legiões.

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Selo de Amdusias

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Belial

 

O Sexagésimo oitavo espírito é BELIAL. É um rei poderoso e foi criado em seguida após LUCIFER. Ele aparece na forma de dois anjos formosos que se sentam em uma Carruagem do fogo. Ele fala com uma voz graciosa, e logo declara que caiu indignamente, e que ocupava o posto que pertencia a Michael(?), e outros anjos do Éden. Sua função é distribuir cargos elevados e causar o favor dos amigos e inimigos. Ele concede espíritos familiares excelentes e reina sobre 50 legiões. Só responde corretamente as perguntas se o Magista lhe oferecer algum sacrifício ou similar. Mas então ele tentará ludibria-lo, a menos que seja obrigado por alguma Potencia Divina.

Selo de Belial

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Decarabia

 

O sexagésimo nono espírito é o Marques Decarabia. Ele aparece na forma de uma estrela em um Pentáculo no início; mas depois, ao comando do Magista, toma a feições humanas. Pode descobrir as virtudes dos pássaros e gemas preciosas e pode fazer as moscas se tornarem semelhante a pássaros, cantando e bebendo água como pássaros verdadeiros. Governa 30 legiões.

Selo de Decarabia

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Seere

 

O heptagésimo espírito é Seere, Sear, ou Seir. É um príncipe poderoso sob a potencia de AMAYMON, rei do leste. Ele aparece na forma de um homem bonito, montando em cima de um cavalo alado. Sua função é ir e vir a fim de trazer abundância de coisas rapidamente. Percorre a terra num piscar de olhos. Relata sobre coisas perdidas, escondidas, tesouros etc... É de natureza boa e indiferente, sempre disposto a executar qualquer coisa que o Magista deseje. Governa 26 legiões de espíritos.

Selo de Seere

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ou

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Dantalion

 

O heptagésimo primeiro espírito é Dantalion, ou Dantalian. É um duque grande e poderoso, aparecendo na forma de homem com fisionomias conhecidas, de vários homens e mulheres; ele traz um livro em sua mão direita. Sua tarefa é ensinar todas as artes e algumas ciências; e declarar alguns conselhos secretos; transmitir o conhecimento dos pensamentos de todos os homens e mulheres e também como mudá-los. Pode causar o amor, e mostra o Similitude de toda pessoa, revelando por meio de uma visão, ainda que esteja em qualquer parte do mundo. Ele governa 36 legiões.

Selo de Dantalion

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Andromalius

 

O heptagésimo segundo espírito em ordem é nomeado Andromalius. É um Conde, grande e poderoso, aparecendo na forma de um homem que prende uma serpente grande em sua mão. Sua tarefa consiste trazer os ladrões de volta assim como o produto dos furtos que este executou; assim como descobrir todos os indivíduos violentos e os traidores e puni-los e descobrir os tesouros ocultos. Ele governa 36 legiões dos espíritos.

Selo de Andromalius

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